terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
No vazio da noite (e eu te esperando)
Eu sinto o vento em meu rosto e percebo. É, você não está aqui.
O vento gelado e essa noite calma me lembra dos tempos em que eu achava que você viria me abraçar quando o tempo esfriasse, ao invés de seus braços você me jogou um edredom.
Preferia morrer de frio do seu lado, confesso.
Vim te dar algumas notícias, que talvez você não saiba mas os filmes românticos continuam tendo o mesmo efeito perturbador sobre mim, ainda não consigo ouvir as nossas músicas e não chorar por sentir sua falta, ainda sinto o seu cheiro quando passo pela porta da sua casa e continuo olhando pro seu quarto quando passo em baixo da sua janela, mesmo que você não esteja lá. É, eu ainda te amo.
Não gostou ? Foda-se, lide com isso, se eu consigo você consegue, é muito mais fácil pra você, tenha certeza. Quando eu estou quase te esquecendo você ainda vem perturbar as minhas noites de sono e me mostra como eu seria muito mais feliz se estivesse com você, cretino.
O tempo passa mais você não muda não é? Vai continuar sendo sempre essa mesma criança em busca do desconhecido, querendo coisas impossíveis quando tem um mundo acessível nas suas mãos. Vi um filme que um cara dizia que os homens param de amadurecer quando aprendem a usar o banheiro, lembrei de você. Gente como eu me sinto burra todas as vezes que começo a escrever sobre você, me sinto tão vazia, falta de informação, de talento, eu uso toda a minha habilidade de escrever pra te descrever, nos descrever, como se houvesse nós, então, não reclame, você é importante pra alguém, pra falar a verdade, você é fundamental pra alguém, pra mim.
Eu fecho a minha janela, o vento frio se foi mas as minhas lembranças continuam aqui, incessantes.
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