Amor.
Não, não estou falando do amor que tem nos posts aqui em baixo e tal. Hoje eu
meio que quero falar da expressão de um tipo de amor peculiar, que busco
entender de uns tempos pra cá, desde que comecei a me importar de verdade com
algumas coisas que atormentavam minha cabeça.
O amor que abraça e que briga, que fala e não te escuta, que pede ajuda mas
esquece o tempo todo que seu silêncio está gritando, que ignora seus apelos, que
pisca pra você enquanto você se mata de tanto falar blá blá blá, pelo amor de
Deus me entende.
O amor que deveria ser universal, estupendo e acolhedor. Desse que eu sinto
falta. Não que ele literalmente falte, mas não é o que deveria ser,
infelizmente e definitivamente, não é.
Certas coisas, só consigo dizer escrevendo. Outras delas, nem assim. Não é
falta de vocabulário, não é falta de paciência. É que não dá pra dizer o que eu
sinto sem, pelo menos, meia dúzias de palavrões, letras em negrito, gigantes.
Minhas palavras são mais fortes do que eu, palmas pra elas.
Pois bem, o amor, certo? O amor que eu vejo escorrer pelas mãos feito água.
Enquanto você segura cuidadosamente, com as duas mãos, tentando não deixar
cair, tentando manter elas cheias... A água pinga, o amor pinga, indo embora a
cada gota, até minha mão cansar de segurar.
E eu choro, porque não sei o que fazer. Porque estou sempre errada. Por mais
que eu diga, eu sou o erro, sou injusta, sou egoísta, só falo de mim nos meus
textos.
Deve ser o meu jeito desajeitado que agrada a poucos, que na maioria das vezes
eles não entendem, o mundo não entende, esse mundo que pinga, que me cansa a
cada dia mais, por não me entender, por nem ao menos, por uma porcaria de
minuto, tentar.
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